KIKITO DE OURO!

Quem vem na minha casa, quer pegar o kikito. Tirar uma self , ensaiar um discurso ou, simplesmente, sentir o peso dessa figura dourada do cinema brasileiro.  

Quando cheguei em casa com ele, em 2014, pelo filme "Os Senhores da Guerra", meu filho caçula tinha uns 5 anos e falou todo feliz: "Ele é de ouro! Se ficar sem dinheiro, mamãe, é só vender o kikito! 😂
 
Antes mesmo de chegar em casa, ele já tinha um nome:  

Zé.
 
Em homenagem ao José Wilker, que dividiu a apresentação do Festival de Cinema de Gramado comigo, em 2006 e tinha acabado de partir num susto. Grande ator, bom amigo. 

De tão pesado, Zé (a minha estatueta) já serviu de segurador de porta e fez bonito de pinguim em cima da geladeira. Mas acharam que ele merecia mais.

Hoje, segura alguns livros e filmes, na pequena estante do escritório. Todo sorridente, ao lado do Buda Psicodélico, da Kombi democrática e desse cara que um dia parece ter sido legal.

Ah, e bem pertinho dos meus amores em forma de pintinhos debaixo da minha asa. Ao menos aqui, na minha pequena estante, eu controlo meu universo <3